27 de novembro de 2012

Auto retrato

Fotografia manipulada -Ano 2012


a casa que sonhei era branca, muito rente ao chão,
e as janelas de madeira amparavam-me os sonhos,
traziam histórias estranhas e levavam-me pelo mundo:
corria de Lisboa ao Porto, passava por Roma
para lembrar aquele degrau onde me sentei feliz
e voltava à mesa com a toalha posta de linho
una malga de leite
um naco de pão
o teu sorriso quente
a festa começava quando as mãos se encontravam
e partiam a descobrir os recantos de nós
a viagem era louca até ao chão
os corpos rolavam envolvidos em água
até que o teu cheiro se vertia pelo soalho

era tudo tão simples na casa que sonhei!

       A. Marques
                                                                          anA marques

4 comentários:

O tal disse...

É tudo tão simples na casa...

anA disse...

É simples o AMOR.

luisa disse...

belo dia, grande sesta.
Beijinho

anA disse...

Estava de facto um belo dia e cansaço era muito, até deu para adormecer numa cadeira, coisa impensável e nunca vista...