19 de dezembro de 2009

Beijos de Esperança

Lábios verdes... beijos de Esperança, Renovação, Saúde, Amor pela Natureza.
O verde simboliza tudo isto... e tudo isto é necessário.

Máquina NIKON -Modelo NIKON D200-Exposição 10/800-Abertura f/4.5-ISO 200-MeteringMode Pattern-Dist.Focal 50 mm

Verde é esperança?

(…)
A ideia da verde esperança permanece viva porque está relacionada com a experiência da Primavera. As analogias linguísticas revelam-no: a esperança germina, como a semente na Primavera. A Primavera significa renovação após um tempo de carência. E a esperança também é um sentimento ao que precedeu um tempo de privação, «quanto mais áridos os tempos, mais verde a esperança», diz um provérbio alemão.
(…)

Cor da vida e da saúde.

A cor verde é símbolo de vida no sentido mais amplo, ou seja, não apenas referido ao homem, mas também a tudo o que cresce. «Verde» opõe-se a murcho, árido sem vigor. O simbolismo é tão internacional como a experiência: um inglês que está em plena forma está in the green.
(…)

O partido «Os verdes» não poderia ter nascido senão numa sociedade altamente industrializada, em que a Natureza chegou a perder importância, E se tinha visto reduzida ao «meio envolvente». A escolha do nome foi inteligente.

A organização ecologista Greenpeace também escolheu a palavra verde, e aos ecologistas em geral chamam-lhes «verdes».
(…)

in Psicologia das Cores - Eva Heller

12 de dezembro de 2009

Sonho em Veneza



Máquina NIKON -Modelo NIKON D200-Exposição 10/800-Abertura f/4.5-ISO 200-MeteringMode Pattern-Dist.Focal 50 mm

Lábios
primárias as cores
palavras contidas
livres os amores

Beijos coloridos
presos
no desconforto
das redes
do desgosto.
............LGA/ago/2009
anA marques, artista plástica, acrílico, oleo, renda, fotogafia

4 de dezembro de 2009

Um estudo do vermelho (fragmentos)

..................



....................
.................................Acrílico sobre tela

O vermelho é a primeira cor a que o homem pôs um nome, sendo a denominação cromática mais antiga do mundo.
(...)
Do amor ao ódio: o vermelho é a cor de todas as paixões, das boas e das más. A experiência da origem aos símbolos: o sangue altera-se , sobe à cabeça e o rosto ruboriza-se ; por timidez ou por paixão, ou por ambas as coisas ao mesmo tempo. Uma pessoa também pode corar porque se envergonha, porque está irritado ou porque está excitado. Quando a razão perde o controlo, «vê-se tudo vermelho». Os corações pintam-se de vermelho porque os apaixonados pensam que todo o seu sangue aflui ao coração. As rosas vermelhas e as cartas vermelhas também se associam ao amor.
(...)

fonte - A Psicologia das Cores.

3 de dezembro de 2009

Nascemos para amar a humanidade

Nascemos para amar a humanidade
Técnica mista sobre mdf. ( colagem e folha de ouro)


A minha participação para a

1º verso dum poema de Bocage que julgo ficará bem neste desafio da Fábrica de Letras com o tema "Natal"

Trabalho exposto na Casa Bocage aquando das celebraçãoes do "Ano Bocage 2005"

29 de novembro de 2009

Nos meus ombros







Acrílicos sobre tela, Pastel seco sobre papel craft e Fotogafias alteradas no photoshop


Nos meus ombros
.
Recebo
os teus beijos
no deserto
dos meus ombros.
.
Um gesto
Carinhoso
Húmido
Gostoso.

(autor não identificado)


16 de novembro de 2009

Preto e Branco

Série Poesia- Homenagem a António Aleixo- Caneta sobre tela- Ano 2002


Desafio da Fábrica de Letras

4 de novembro de 2009

Negativo-Positivo

O espaço negativo é o espaço que não é ocupado pela figura ou objecto pintado ou desenhado.
....................
.............................Acrílico sobre tela - 100x80cm- 2008


.......
Nesta imagem a mancha ...........................Nesta imagem o negativo é a
preta é o negativo..................................... mancha cor de laranja.


O negativo e o positivo

O espaço negativo é o espaço que não é ocupado pela figura ou objecto pintado ou desenhado. O positivo é o espaço ocupado pela figura/objecto. A percepção do espaço negativo é muito importante por diversas razões. Ao compor uma imagem, seus formatos, tons e cores influenciam o equilíbrio visual tanto quanto os dos objectos em si. Também são importantes para definir a estrutura da imagem, a forma geométrica sobre qual a composição é construída e que determina o ritmo visual da imagem.Quando se desenha por observação, também é importante visualizá-los, porque ajudam a perceber a inclinação das linhas de perspectiva e as proporções. Quando se visualiza um espaço negativo, a visão se torna bi-dimensional, porque anula-se a percepção de planos e de profundidade. Isso facilita a representação no papel ou tela, ambos bi-dimensionais. Desenhar o espaço negativo é, portanto, um exercício excelente para desenvolver a percepção bi-dimensional, essencial na tarefa de desenhar por observação, quando se traduz aquilo que é tri-dimensional no espaço bi-dimensional.Observar o espaço negativo permite discernir a forma dos objetos.Ao desenhar o espaço negativo, percebe-se que o objecto é automaticamente definido. O reverso também acontece; quando se desenha o objecto, o espaço ao seu redor é automaticamente definido. Portanto, o objecto é definido pelo espaço e vice-versa. Percebe-se, então, que o tom do espaço negativo modifica o objecto em si. Isso é muito importante perceber para conseguir desenhar com volume e criar planos de profundidade. Consequentemente, também é importante para a pintura.

26 de outubro de 2009

Baá de Dili- Timor Leste

Baía de Dili - Acrílico sobre tela -Dili,2005

Poema Triste de Fitun Fuik

Por que calcas meu solo?
Por que matas minha gente?

Meus verdes alcantilados,
minhas azuis montanhas
querem a paz,
a paz que todos queremos.

Minha aldeia sossegada beija os aromas puros das minhas humildes montanhas que
querem a paz, para no silêncio e na paz construir a paz.

Porque tu,
com tanto progresso técnico,
tens inveja daquiloque eu não tenho,
não possuo,
mas quero ser.

Ser como o Senhor me fez,
nascer com a paz,
viver na paz
e dormir sonhando a paz! ...

Quem acredita que eles não matam,
não assassinam!

Quem crê que eles querem construir na guerra,
com o cano das suas armas,
a minha aldeia.

Minha natureza contempla,
em silêncio, suas obras.
As cascatas das águas nascentes
das minhas montanhas levam os males
que eles cometeram,
para assim dar ao mundo,
aos fortes,a honra e a glória!

Eu, no meu silêncio, choro
para que meus choros não ultrajem
a honra dos grandes.
Falo sem nada dizer
para que meus vizinhos me não gritem.

Acredito que a Paz existe para mim,
morrendo! ...

......................................Fitun Fuik

17 de outubro de 2009

Baía de Dili -Timor Leste

Acrílico sobre tela - Dili 2006

O assunto Timor é uma constante no meu pensamento, por motivos vários.

Deixo-me levar pela imaginação e sinto-me a tomar banho nas águas calmas e mornas da Baía de Dili, na praia da Areia Branca, do Cristo Rei ou de Comoro.

Tomar uma refeição num restaurante para os lados da Pertamina, numa plataforma em madeira sobre o areal.

Ver e ouvir as crianças felizes a brincar na praia utilizando pequenos jericans como bóias. Dar e receber sorrisos.

Correr atrás dum porco que levou o meu saco da praia para o mato, a minha preocupação era a máquina fotográfica , o interesse dele eram as bolachas. Recuperei o saco e a máquina fotográfica.

Timor, foi isto e muito mais .

anA marques, pintura, oleo, acrilica, anApintura,artista plastica,crocodilo, ilha

4 de outubro de 2009

O meu brinquedo preferido

Um brinquedo preferido - Técnica mista sobre cartão - ano 2003
(Trabalho académico)

4 estudos



O Brinquedo Preferido
De há uns tempos para cá apareceu uma moda naquela terra que “impede”as pessoas de falarem em brincar nas escolas da terra, é proibido brincar nas escolas. A moda foi fabricada por uma gente ignorante de miúdos, obcecada com trabalho e produtividade, mesmo infantil, uns infelizes neo-liberais. Mas ainda existem uns professores, muitos, naquela terra que não se deixam enganar, sabem ler os miúdos e percebem que eles aprendem porque também brincam e brincam porque também aprendem. Aliás, brincar e aprender são as coisas mais sérias que os miúdos fazem, sorte a deles, a de alguns, felizmente muitos.Um dia, um desses professores lembrou-se, que sacrilégio, de dizer aos seus alunos para trazerem para a escola o seu brinquedo preferido. A Maria trouxe uma boneca. O João apareceu com a playstation nova. A Sara vinha vaidosa com umas bonecas que o pai tinha trazido do estrangeiro. A Irina trazia o Noddy. O Carlos vinha com uns olhos quase tão grandes como a bola de futebol que trazia debaixo do braço. O David, sempre pronto para as lutas, trazia uns bonecos lutadores de wrestling. A Joana não ligava a ninguém com o seu mp3 cheio das músicas de que gosta. Enfim, por um dia, toda gente veio para a escola com um brinquedo, o seu preferido. O último a chegar foi o Manel.Feliz e sorridente entrou na sala de aula com o avô pela mão.
Texto de Zé Morgado

18 de setembro de 2009

Las Meninas

As Meninas - Técnica Mista sobre mdf - 2009
Repensar ´´Las Meninas’’ de Velasquez

Pensei, repensei, planeei, pesquisei, ouvi… dei voltas e voltas…
Física e mentalmente ,foi para mim irrealizável viajar até 1656, ano da conclusão do quadro “Las meninas”. Tentar copiá-lo (?) sentir a época (?). Impossível.
Nesta impossibilidade, decidi então optar por trazer/imaginar Velásquez no séc. XXI, e questionei-me:
Como abordaria DiegoVelásquez uma cena do quotidiano – social, económico, cultural- com Meninas num contexto actual e mais concretamente nos últimos anos.
Fiz vários estudos. Figurativos e menos figurativos.
Dos menos figurativos, que são os que me agradam, escolhi este. Pelo acaso da cabeça do cão e do corpo feminino deitado. Pela economia de meios. Pelas cores. Pelos contornos corporais simples e despreocupados com a "exactidão" de formas e volumes.

anA
Lisboa,Julho de 2009



14 de setembro de 2009

Las Meninas - Velásquez

CONVITE



Com o apoio da Camara Municipal de Almada ,Instituto Camões, Forum Municipal Romeu Correia, Inauguração da Exposição a 18 de Setembro 17 horas. Patente até 3 de Outubro.anApintura, anA marques, artista plástica, pintora, José Neto

15 de agosto de 2009

Panejamento

O Panejamento é a arte de representar o vestuário, o cair dos tecidos, no desenho, pintura ou escultura. Aborda quatro factores para definir a qualidade e movimento dos tecidos, são eles: Ponto de Sustentação, Ponto de Tiro (tensão), Ponto de Apoio e Inércia.
Ver mais AQUI


Acrílico sobre Tela..........................................Pastel seco sobre Tela



Diário Gráfico - 2001................................................Diário Gráfico - 2004

Diário Gráfico - 2000
anA, anA marques, anApintura, artista plástica, grafite,

8 de agosto de 2009

Para ser grande

Ode de Ricardo dos Reis-Técnica mista sobre MDF-Ano de 2007
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
no mínimo que fazes.
(…)
Ricardo dos Reis (heterónimo de Fernando Pessoa)
anApintura, anA, artista plástica, pintora, poesia na pintura, ouro, letras, anA marques

31 de julho de 2009

Vulcão

Aguarela sobre papel Canson - 50x45 cm - 2003

VULCÃO
Saber um extinto
vulcão
dentro do peito
Um espaço interdito
e vulnerável
Um coração de fogo
que perdeu a imagem
...........................Mª Teresa Horta
anApintura, pintura de vulcão, anA, anA marques, artista plástica

25 de julho de 2009

Cinturas

.............




Tua matinal cintura
Quando ao deitar te tenho e mereço o teu corpo inteiro compacto de ternura,
Ergo-me, na procura de cada momento, o tempo da loucura.
Durmo noites que não meço, insano, reflexo da lonjura
Onde perdura o mesmo movimento da minha mão na esperança de encontrar, o recorte da tua matinal cintura.
(...)
Os meus dedos prolongam-se na cor alva até ao ângulo recto, precipício da minha cama.
Garimpam, desejosos, o recorte da tua matinal cintura, agradável surpresa diária, bendita chama.
Em vão os olhos despertam, força alguma os salva, cerram-se as pálpebras no seu drama
Há demência em mim, tão visível tão real, nos dedos que não querem ver e no olhar que tacteando reclama.
(...)
je/2006
anA marques, anA, pintura, artista plástica

19 de julho de 2009

CrocoDili

Acrílico sobre tela - 9x11 cm - ano 2005 - Dili
Quando de manhã saía da "minha casa" e me encaminhava de bicicleta para beber um café no Hotel Timor ou no Café Brasil, deparava-me logo com a cabeça do crocodilo meia submersa.
De noite, apresenta-se com a mesma linha que determina os relevos, mas noutro tom.
Quanto mais contemplava, mais semelhanças encontrava. É um animal que me incomoda só de o ver, no entanto, nesta ilha com a sua lenda senti gratificantes emoções. Estas foram quase todas com crianças. As outras, muito úteis, foram oferecidas especialmente por adultos.
Esta estada permitiu que eu ganhasse mais conhecimento sobre o ser humano, os seus propósitos, a sua cultura, o seu carácter.
Estou grata pela oportunidade oferecida.
Vivência de quase um ano, que me tornou numa pessoa menos crédula e mais poupada, menos indiferente e mais sabedora.
anA marques, artista plástica, pintora,anA

10 de julho de 2009

Um farol, de e para Dili

Acrilico sobre tela - 9x11 cm - 2005, Dili
(...)

O sol em Timor está a voltar a nascer negro. Estamos a viver numa fase escura da nossa história, novamente. Desta vez o sol negro invade-nos trazido pelos actos desleais e arrogantes de filhos queridos da Nação, que demonstram não merecerem continuar a ser tão queridos.

É um excerto do texto da Ana Loro Metan, publicado no http://timorlorosaenacao.blogspot.com/

Se falha o ''Sol'', nada como a luz dum farol para iluminar Timor Lorosae .

Seria bem fácil que tudo se resolvesse com um acender de luz .

Um abraço para Timor.

Timor, anA marques, anA, artista plástica

6 de julho de 2009

Las Meninas (estudo)

Acrílico sobre cartão- 2009- Estudo para "las meninas

Nu artístico é a designação dada à exposição do corpo de uma pessoa nua para fins artísticos.

Somente nos últimos séculos a pintura e a fotografia de pessoas nuas se tornou mais comum do que a criação de esculturas com o mesmo tema.
É muito difícil encontrar trabalhos que consigam materializar a fantástica comunhão do Nu com a Arte. Dos clássicos mestres da história, poucos conseguiram superar este desafio.
A beleza e sensualidade do nu, por muitas vezes confundida com o vulgar, é a própria essência da arte. O corpo humano é a fonte de quase todas as inspirações. A nudez é sempre inquietante, instigadora e bela.
Por isso o artista, seja na pintura, escultura, na dança ou fotografia, encontra no corpo nu uma profunda ligação com a pureza do ser. É a sensualidade que move a criação em todos os sentidos. É a sensualidade que evoca o amor, a paixão e a criação do homem. Por isso a nudez nos toca tanto e tão profundamente. É o lúdico prazer de vivenciar a nossa própria encarnação.
O nu é uma forma de arte inventada pelos gregos no século V antes de Cristo (a.C.), “tal como a ópera foi criada pelos italianos”, escreveu o escritor e importante crítico de arte inglês Kenneth Clark no livro O Nu, de 1956. A conclusão, segundo ele, pode ser demasiado abrupta, mas tem o mérito de evidenciar que o nu não é apenas mais um assunto de obra de arte, mas sim forma.
No período áureo da pintura, o nu inspirou as obras mais famosas e até mesmo quando deixou de ser tema obrigatório, manteve a sua posição como exercício académico e símbolo de maestria dos pintores. “Somente o nu sobreviveu”, escreveu Clark.
Sofreu transformações, é claro, mas continua sendo o elo fundamental que nos liga aos temas clássicos. Se não tem essa função, o nu na arte serve para mostrar as grandes rupturas, como a liderada por Auguste Rodin. Em idade avançada, já famoso, o artista pode dar-se ao luxo de quebrar as regras académicas, de poses paradas. Para espanto das pessoas, Rodin deixava suas modelos, muitas vezes dançarinas, se moverem a vontade e sem inibições pelo ateliê. As retratava com traços rápidos e leves. Despreocupado com exactidão ou volume, carregava os desenhos de uma força jocosamente erótica.
O estilo, provocador para época, influenciou os vienenses Gustav Klimt e seu discípulo Egon Schiele, que puxou do erotismo uma poderosa carga dramática. Pablo Picasso comprovou a perenidade do nu. O pintor espanhol poupou o nu às suas metamorfoses. Ele fez uma série de desenhos que se poderiam imaginar como figuras destacadas do reverso de um espelho grego.

A arte nunca é casta, se deveria mantê-la longe de todos os cândidos ignorantes. Nunca se deveria deixar que gente impreparada se lhe aproximasse. Sim, a Arte é perigosa. Se é casta não é Arte.” (Pablo Picasso)

Texto de Ludo Rex, retirado do blogue/projecto Momentos & Documentos iniciativa que tenta fomentar a expansão da Leitura na Internet, do conhecimento da História, da Arte, da Literatura, da Cultura e Política em geral.
ana mascarenhas-aeiou.pt
ana marques, anA, pintora

1 de julho de 2009

Las meninas (continuação)

Projecto ''Repensar Las Meninas '' de Velásquez

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......4 fragmentos - Acrílico sobre cartão - 2009
Las meninas, ana marques artista plástica, anA marques, anA, pintora