16 de junho de 2008

Fecho éclair

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A ideia do fecho éclair nasceu em 1891. O inventor norte-americano Whitcomb Judson, cansado de amarrar os cordões dos sapatos e das frequentes queixas da mulher pela cansativa tarefa de amarrar os cordões dos espartilhos, inventou um engenhoso sistema de ganchos e colchetes com uma engenhoca deslizante para fechar e abrir. Apresentou o seu invento na Exposição Mundial de Chicago em 1893. Mas o sistema não funcionava bem e não teve qualquer êxito. Apenas vendeu 20 "hookless fastener", como lhe chamou, aos Serviços Postais Americanos para fechar as malas da correspondência.Gideon Sundbäck, uma engenheira sueca radicada nos Estados Unidos, em 1912 substituiu os ganchos e colchetes por grampos que encaixavam uns nos outros e aperfeiçoou o sistema de abrir e fechar. Produziu assim o "Hookless #2". No mesmo ano, um sistema semelhante foi patenteado na Europa por Catharina Kuhn-Moos. Sundbäck patenteou a sua invenção nos Estados Unidos em 29 de Abril de 1913.Em 1917, a Marinha americana equipou os fatos dos aviadores com "slide fasteners". Contudo, a maioria das pessoas não percebia bem qual a utilidade de semelhante fecho. Ninguém os queria.Só em 1923 a Companhia B.F. Goodrich Company encomendou 150'000 "slide fasteners" para colocar em polainas, então em uso. Em 1926 mudou-lhe o nome para "zipper". Só a partir dos anos 30 é que o uso dos "zipper", o nosso "fecho éclair", se generalizou em roupas de homem e mulher.

Poema do fecho eclair
Filipe II tinha um colar de oiro
tinha um colar de oiro com pedras
rubis.
Cingia a cintura com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.

Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.

Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.

Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.

Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.

Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.

Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.

Um homem tão grande
tem tudo o que quer.

O que ele não tinha
era um fecho éclair.
................................................................António Gedeão
anA marques. artista plástica com várias exposições de pintura a acrilico e oleo,colagem,etc

2 comentários:

Maracuja Maduro disse...

E para vos desanuviar de noticias pesadas , leiam O " Timor do Norte a Sul ". Página com poemas e outros trabalhos dos que amam Timor-Leste, a Terra do Sol Nascente.

Hoje o poema de destaque foi escrito pelo " Mau Lear" com o título "Palavras Soltas de Pensamentos Frustrados ".

Mas há mais: Podem ler também, Borja da Costa, Cresodeo , Ruy Cinaty, Xanana, MGabriela Carrascalao, o bem conhecido Abe Barreto, Mau Dick, António Viríssimo, e tantos outros.

Aqui vai o endereço:

http://timordonorteasul.blogspot.com/

Obrigado

Maracujá Maduro

20 de Junho de 2008 4:14

Paula Pereira disse...

Olá passei por cá para
desejar um bom fim de semana.
Tenho novidades no "Truques & Dicas.
Vá espreitar.
Beijinhos

Paula