Pedras pintadas com ceras aguareláveis
2005/2006
Dia 23 de Agosto de 2005, cheguei no avião da Merpati Airlines, ao Aeroporto Internacional Presidente Nicolau Lobato em Dili
Tinham-me dito que havia tudo em Dili. Que não era preciso levar nada de Portugal.
Enquanto preparava a viagem fui lendo alguns sites,- com posts de 2001,2002- que relatavam o contrario. Dias depois constatava que o que tinha lido estava ainda muito perto da realidade.
Por via das duvidas decidi levar, também, a minha caixa de pastéis de cera aguareláveis.O papel compraria em Dili. No mínimo podia fazer alguns registos a aguarela ou pintar a pastel.
Felizmente em Timor existem, também, muitas pedras bonitas que ganham bonitas tonalidades molhadas pelo mar de Timor. Umas são fininhas como cartolina, com as arestas boleadas, outras em forma de coração, outras pareciam ter linhas enroladas, e uma tem uma figurinha que parece ter sido desenhada por uma criança de 3 /4 anos. Apanhei muitas, muitas.
A dada altura alguém me perguntou, não vais levar isso para Portugal, pois não?Pois sim.?!!.
Aqui vos mostro a minha colecção de pedras que pintei com figuras sentadas nos calcanhares. Umas apanhadas na Praia de Comoro nos fins-de-semana, outras em passeios ao fim de tarde na praia dos Coqueiros. Pintei cerca de 30. Ofereci algumas pelo Natal e outras quando deixei Dili. Adoro-as. Quando lhes pego sinto Timor.
anA
2005/2006
Dia 23 de Agosto de 2005, cheguei no avião da Merpati Airlines, ao Aeroporto Internacional Presidente Nicolau Lobato em Dili
Tinham-me dito que havia tudo em Dili. Que não era preciso levar nada de Portugal.
Enquanto preparava a viagem fui lendo alguns sites,- com posts de 2001,2002- que relatavam o contrario. Dias depois constatava que o que tinha lido estava ainda muito perto da realidade.
Por via das duvidas decidi levar, também, a minha caixa de pastéis de cera aguareláveis.O papel compraria em Dili. No mínimo podia fazer alguns registos a aguarela ou pintar a pastel.
Felizmente em Timor existem, também, muitas pedras bonitas que ganham bonitas tonalidades molhadas pelo mar de Timor. Umas são fininhas como cartolina, com as arestas boleadas, outras em forma de coração, outras pareciam ter linhas enroladas, e uma tem uma figurinha que parece ter sido desenhada por uma criança de 3 /4 anos. Apanhei muitas, muitas.
A dada altura alguém me perguntou, não vais levar isso para Portugal, pois não?Pois sim.?!!.
Aqui vos mostro a minha colecção de pedras que pintei com figuras sentadas nos calcanhares. Umas apanhadas na Praia de Comoro nos fins-de-semana, outras em passeios ao fim de tarde na praia dos Coqueiros. Pintei cerca de 30. Ofereci algumas pelo Natal e outras quando deixei Dili. Adoro-as. Quando lhes pego sinto Timor.
anA
3 comentários:
Bem haja, Ana. A sua sensibilidade por Timor merece o nosso aplauso porque passou por esta terra e não nos vem falar da violência, dos mortos, dos feridos, dos políticos que por sinal não sabem ser políticos, dos hotéis que por sinal não prestam (excepção para os ricos do hotel Timor que o exploram sem aapelo nem agravo), dos campos de golfe inexistentes, das más estradas, da poeira, etc, não, antes pelo contrário, a Ana fala-nos das pedras. Da nossa natureza e por aí traduz o amor que lhe ficou por Timor. Bem haja.
E ainda hoje há muitas pedrinhas para apanhar e pintar!
Ao Timor-Deste
Agradeço as palavras comoventes e certeiras
Viva Timor
Obrigada
anA
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