30 de dezembro de 2007
20 de dezembro de 2007
Nascemos Para Amar a Humanidade
Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, ó formosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão n’alma se apura,
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma nas lõbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na ideia acesas.
Amor ou desfalece, ou pára ,ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
8 de dezembro de 2007
E Agora José?
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
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30 de novembro de 2007
Paternidade
Texto sobre “ Paternidade” da Dra. S.C. Uliano
anapintura, ana marques, gravidez masculina, afectos, pai, amor ,se o homem engravidasse
24 de novembro de 2007
...Se o homem engravidasse...
A partir do último quartel do Século XX as politicas e estratégia militar foram significativamente alteradas. Os soldados não lutam corpo a corpo, o grande número de vitimas constitui-se como a população, indefesa, mas sempre com um apego infindável à vida.
Não se enumeram neste texto as guerras, os carrascos e as vitimas. Certamente, pelas intensidades e quantidade, seria um trabalho, para além de ciclópico e sempre incompleto, imensamente triste.
O que sugere com uma clareza é uma preponderância universal da masculinidade, - tal como define Hofstede -, na racionalização da guerra como forma de resolução de conflitos.
anA, por duas vezes, gozou, até ao mais intimo pormenor, a gestação e o parir. Quer no processo, quer no evento, nos amores e os prazeres da relação e do momento, sublimaram e marcaram indelevelmente a rejeição às violências e, por maioria de razão, àquelas perpetradas pelo Estado - o depositário único do assassínio legitimado.
O homem está num processo menos abrangente, humano mas não humanizante. Ama o seu filho e promove a Guerra para bem do seu filho - -o elemento de penetração de si no futuro. Ama o seu filho e provoca a morte do filho de outro homem. Chora a morte do seu filho mas exalta a morte do assassino do seu filho, que matou para não ser morto pelo filho do homem
Exausta, anA resolve “quase definitivamente” a questão em trabalhos “quase pragmáticos” no campo da lógica “quase matemática” «Se o homem engravidasse então o Homem masculino não guerreava», pinta.
20 de novembro de 2007
A Convenção sobre os Direitos da Criança
Crianças felizes, tornam-se em adultos felizes , que por sua vez, tornam felizes as suas crianças. Assim... todos seriam felizes .
A realidade é diferente …..
17 de novembro de 2007
Auto-Retrato
Técnica mista sobre madeira
140x100 cm
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão n’altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;
Incapaz de assistir num só terreno
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo de níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno;
Devoto incensador de mil deidades
(Digo de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades;
Eis Bocage, em que luz algum talento:
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento
Bocage
13 de novembro de 2007
A Máscara
................................18x14 cm
Encontrei este osso quando passeava pela Charneca Ribatejana. Não sei ao certo a que animal pertence. Penso que é dum cão.
Sempre que o observo vejo uma máscara.
O uso da máscara como elemento cénico surgiu no teatro grego, por volta do século V a.C.
O símbolo do teatro - a máscara- é uma alusão aos dois principais géneros da época: a tragédia e a comédia.
Persona era o nome da máscara que os actores do teatro romano usavam. A sua função era dar ao actor a aparência que o papel exigia, ampliar sua voz, permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores. A palavra é derivada do verbo "personare" ou "soar através de".
Na psicologia analítica, persona é a "máscara ou aparência" que uma pessoa na busca de adaptação social, apresenta ao mundo.
Todos fazemos uso da "máscara", é natural procedermos por meio da "persona" numa ou outra ocasião, e essencialmente nos relacionamentos profissionais. Entretanto, como em todas as características de conduta, existem pessoas que se deixam absorver pela máscara .
--Ao desejarem ser socialmente aceites , escondem a sua verdadeira identidade.--
8 de novembro de 2007
Nu feminino
O desenho é um suporte artístico ligado à produção de obras bidimensionais, diferindo, porém, da pintura e da gravura. Neste sentido, o desenho é encarado tanto como processo quanto como resultado artístico. No primeiro caso, refere-se ao processo pelo qual uma superfície é marcada aplicando-se sobre ela a pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, caneta ou pincel) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas planas. O resultado deste processo (a imagem obtida) , portanto, também pode ser chamada de desenho. Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional formada por linhas, pontos e formas.
A representação do homem vitruviano, como imaginado por Leonardo da Vinci, é um dos desenhos mais conhecidos do mundo.
O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio) em relação à realidade: o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível, transformá-la ou criar uma nova realidade com as características próprias da bidimensionalidade ou, como no caso do desenho de perspectiva, a tridimensionalidade.
anA marques, anApintura, pastel, papel.
1 de novembro de 2007
Poesia Erótica de Bocage
Palete das Eróticas - palete, cx cartão, massas (da sopinha de letras)
Ano 2004
Trabalho exposto:
Na Sociedade Nacional de Belas Artes em Dezembro de 2004
Na Escola Superior de Educação de Setúbal e no Museu de Arqueologia em Setúbal, no âmbito das Comemorações do "2005 Ano Bocage".
anA marques anApintura, poesia, Centro de Estudos Bocageanos o seu presidente Daniel Pires
28 de outubro de 2007
Momento Musical
Manuscrito de José Régio publicado no Diário Popular em 1973
Ainda, há pouco unidos
Nossos corpos já um ao outro alheios.
Os murmúrios da noite em meus ouvidos.
Uma réstia de lua nos teus seios.
Sente-se a noite a fluir…
Talvez, pela manhã,
nossos corpos se tornem a unir
Na mesma ânsia urgente e vã
Agora, dormes nua
Sobre os lençóis,- distante e ao mesmo tempo, aqui.
E essa réstia da lua,
Vem da lua ou de ti?
Como pude eu tocar teu corpo,- estátua
Duma alma que ignoro?
Amor…que chama fátua!
E choro, choro.
25 de outubro de 2007
Hino à Alegria
70x100 cm
Ano 2004
A Nona sinfonia composta por Ludwig van Beethoven
Esta foi a primeira sinfonia na história a utilizar a voz humana, que figura no quarto movimento, com um coro e quatro solistas, sobre a poesia, modificada por Beethoven, do original de Friedrich Schiller "Ode an die Freude" (Ode à Alegria). Este movimento, assim como uma versão modificada do poema de Schiller, foi escolhido como Hino da União Europeia, pela síntese que faz de ideais clássicos ligados ao Humanismo à Fraternidade à Liberdade e à Igualdade.
Letra da 9ª Sinfonia
Barítono
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazenteiro
E mais alegre!
Barítono. Quarteto e coro
Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce voo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se connosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique a chorar sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rasto de rosas.
Ela deu-nos beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
Tenor e coro
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.
Coro
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do Céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora!
anA marques, anApintura, exposição, artista plástica.
17 de outubro de 2007
Jazz
........................80x100cm
........................ano 2004
O jazz surgiu no período entre 1890 e 1910 em Nova Orleans. Segundo a lenda a palavra jazz vem de jasm, uma redução de orgasm (orgasmo). Hà quem diga que faz todo o sentido, pois o jazz seria como um orgasmo da alma, mistura influencias tanto dos brancos quanto de negros, blues e ragtime(ritmo que lembra marchas), não é a toa que o ritmo tomou tanto o espírito de liberdade. As raízes remontam à música dos negros dos Estados Unidos desde a época da escravidão que data pouco antes de1850. As maiores influências do jazz são o blues, derivados das "canções de trabalho" dos negros e o ragtime, música escrita, harmonicamente mais elaborada, uma "música erudita popular". Falcon Durante a decada de 1930, quando o jazz foi música popular, nasceu o estilo que ficou conhecido como swing.
Origem: Wikipédia
musica fragmento de um interpretação de jazz. anA, anApintura,anA marques,darfur, campanha por darfur
15 de outubro de 2007
Joaninha de sete pintas
Auxiliares invertebrados ,insectos, acáros e aranhas.
A joaninha é geralmente conhecida como o mais importante auxiliar na agricultua biológica.
Se a criação de habitats através da plantação de arbustos/sebes ou outras plantas que atraem joaninhas falhou, pode experimentar outra solução: Compre-as e coloque-as no seu jardim e horta.
Os COLEOPTEROS COCCINELÍDEOS (joaninhas) permanecem onde andam os piolhos , porque se alimenta deles. Pode comer até cerca de 60 piolhos por dia, evitando assim o uso de pesticidas.
Aqui fica a minha participação, neste BLOG ACTION DAY.
10 de outubro de 2007
Grito contra o silêncio
...........................................................................16x12 cm
Professor Elie Wiesel
violência domestica,violência infantil,violência sexual, violência dos direitos humanos,anA marques,anA,darfur, violência em africa
6 de outubro de 2007
Tenho Ganas ...
2 de outubro de 2007
Fragmentos
30 de setembro de 2007
Hoje sinto-me assim
Hoje sinto-me assim, por dois motivos.
1º - Recebi informação que o cartaz de Darfur regressou a casa em perfeitas condições.
Resistiu, firme, ao dia de gravações . Eu calculava que isto aconteceria , mas com o Herman José por perto, confesso, senti alguns receios . Todos sabemos o prazer que ele tem em esfrangalhar os adereços. (brinco naturalmente).
2º -Recebi um e-mail que há muito desejava.
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27 de setembro de 2007
Tributo por DARFUR

O cartaz esteve exposto no Largo do Camões no dia 16 de Setembro de 2007 e sofreu algum desgaste provocado pelas permanência e deslocações.
A agenda impunha a sua comparência no estúdio de gravação, ‘GRAVISOM’ em Lisboa, hoje dia 27. Era, portanto, necessária a sua recuperação.
Não foi preciso muito tempo. Durante 3 horas(+-) dedicamos-lhe o que melhor sabíamos, e ao fim da tarde estava de novo apresentável para o desafio do dia seguinte.
Já sei que chegou bem ao estúdio. Aguardo, no entanto, informações sobre a sua ‘resistência’ a um dia de gravações e à companhia dos artistas que se disponibilizaram por esta causa.
22 de setembro de 2007
!!!! The Special one !!!!
Aqui fica a minha modesta homenagem ao “Special one”
José Mourinho
O ultimo comentário que ouvi e vi dele, foi:
Que querem…(?) até na demissão sou especial !!!
Só alguns podem dizer isto. Eu ri com prazer.
Gosto dele quando está trombudo, gosto dele quando sorri,
gosto dele ... ... , gosto dele, pronto!!!
Jose Mourinho, chelsea, inglaterra,futebol, anA marques,anApintura, melhor treinador do mundo, pintura, bolas de futebol,
20 de setembro de 2007
VULCÃO
Poema de Maria Teresa Horta
VULCÃO
Saber um extinto
vulcão
dentro do peito
Um espaço interdito
e vulnerável
Um coração de fogo
que perdeu a imagem
......................................Mª Teresa Horta
anApintura,anA marques,Maria Teresa Horta.Braille,cegos,acapo,ami, quadro oferecido ami,pintura.pregos, aflito coração.
15 de setembro de 2007
Maior Tela do Mundo
Milhares de pessoas visitaram hoje, dia 15 de Setembro 2007 o quartel dos antigos Comandos da Amadora.
O objectivo era pintar uma tela de cerca de 4000 metros e registar o feito no Guiness .
Porque eu não queria representar a água, fiz uma pesquisa para me documentar, na esperança que me surgisse outra ideia. Nessa procura, que foi mais longa do que inicialmente suponha, tomei conhecimento que existe a “ Declaração Universal do Direitos da Água” Vocês conheciam?
Fiquei a saber como estão distribuídos os 1 360 000 000 km3 de água existente na terra. Que o Brasil tem a maior bacia fluvial do planeta e que já se iniciaram guerras pela disputa da água doce. Preocupante sem duvida.
Como a organização exigia que ao olhar para a tela se visse água, pintei o que não queria… o ’Mar’.
a anApintura publica algumas imagens sobre o evento da maior tela do mundo para figurar no guiness. anA marques
13 de setembro de 2007
Maior tela do mundo
Vai ter quatro quilómetros de extensão e candidata-se a entrar para o Guiness, o livro dos recordes. A execução da maior pintura em extensão do Mundo só vai acontecer a 15 de Setembro 2007, mas estão já a ser dados os primeiros passos para a iniciativa que pretende mobilizar milhares de pessoas. "A Câmara inscreveu a iniciativa na página do GuinessWorld Records e vai assinar
um protocolo de colaboração com o Círculo Cultural Artur Bual", explica António Moreira, vereador responsável pelo pelouro da cultura na autarquia. Esta acção visa a promoção do processo artístico junto de diferentes gerações e o incentivo da comunidade na promoção da cidadania e da tolerância, superando as diferenças de raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou outras. Isto porque, a organização do evento, que vai decorrer no antigo quartel dos Comandos, na Amadora, espera que no local apareçam quatro a cinco mil pessoas.
"Disponibilizamos t-shirts, pincéis e tintas para quem quiser dar um contributo", acrescenta o responsável. Simultaneamente, decorrerá um conjunto de iniciativas de animação no espaço ao ar livre. A maior tela em extensão do Mundo vai ter como tema a água e o ambiente e pretende superar o actual recorde de 3500 metros, alcançado na Roménia.
In Jornal da Região - Edição Amadora de 7.3.2007
mais informações
A maior tela do mundo com 4 mil metros, está a ser pintada nos comandos da amadora,hoje dia 15 setembro de 2007. anA marques aderiu à iniciativa. anApintura irá mostrar imagens dos artistas plasticos a pintar a agua ,mar .ondas,Ciuculo Artur Bual e os ambientalistas.
28 de agosto de 2007
A Fotobiografia de Camilo Pessanha
É com alegria que folheio a fotobiografia de Camilo Pessanha, edição do Instituto do Governo da R.A.E. de Macau , Instituto Português do Oriente. da autoria do Dr. Daniel Pires, e, na pagina 211 – Camilo Pessanha visto por artistas plásticos - lá esta o quadro sobre o poema Interrogação, juntamente com trabalhos de Cruzeiro Seixas, Abel Manta, Tiago Manuel, Carlos Marreiros, Pedro Barreiros, Victor Hugo Marreiros, Nuno Barreto.
O livro está disponível em Macau e em Portugal não!!??. Porquê? Alguém saberá a resposta? Portugal não achou importante esta fotobiografia?
Se foi por lá estar um quadro meu, eu autorizo que o retirem.
Clepsidra,Anapintura,anA marques,artista plástica,a imagem e o verbo, poema interrogação de Camilo Pessanha
19 de agosto de 2007
Primeira
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11 de agosto de 2007
A Mudança
Hoje tudo mudou... , ou vai mudar.
Será seguramente o início de uma nova fase que quero agarrar com todas as forças.
A partir de hoje vou começar a abordar, concretamente o “Abstracto”.
Vamos ver o que consigo fazer. Espero conseguir resultados positivos.
Para já, aqui vos deixo um estudo para o próximo quadro.
anA
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27 de julho de 2007
Armário das Eróticas
Armário de madeira pintado com ceras e com poemas escritos.
Este trabalho foi elaborado para as comemorações do ‘’Ano Bocage 2005.
Em Janeiro de 2005 recebi o convite da Dra Carla Cibeles da Escola Superior de Educação de Setúbal, para participar na ‘’Quinzena Bocage’’ com uma exposição de pintura sobre a obra do poeta sadino.
Visitei a Escola, tomei conhecimento dos objectivos do projecto:
O átrio da escola seria o local para ocupar com trabalhos. O espaço é enorme , com muita luz.
Na preparação da exposição pensei que talvez fosse engraçado apresentar a poesia erótica (alguma poesia é mais que erótica!!) um pouco reservada, dentro de um armário e convidar as pessoas a abri-lo para lê-la pendurada nos cabides e escrita no interior . E assim fiz.!!
Em Setembro de 2005, O Armário das Eróticas, esteve exposto no Museu de Arqueologia de Setúbal na exposição - Bocage e a Clandestinidade Poesia Erótica e Satírica. Desta vez, o convite foi do Centro de Estudos Bocageanos.
Ainda no ano de 2005 no programa - Entre Nós - da RTP2 dedicado à exposição - Bocage e a Clandestinidade Poesia Erótica e Satírica, lá apareceu o meu ‘Armário das Eróticas referido pelo Dr. Daniel Pires.
7 de julho de 2007
Mixsoul no dia 07/07/2007
Sentimo-nos bem , a musica é boa, podemos conversar e ver os trabalhos expostos saboreando uma bebida ou uma refeição.Deixo duas imagens do espaço para que possam comprovar, mas ,o melhor mesmo é visitá-lo de 2ª a sábado das 10 às 22 horas, Av. Gorgel do Amaral 18-A. Damaia. Contacto:967682530.
Quero aqui agradecer aos que puderam estar presentes, na inauguração desta exposição de pintura.
anA
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1 de julho de 2007
O Crocodilo que se fez ilha
A minha homenagem a Timor –Leste.
Parece, que é mais ou menos assim que se vê Timor Leste quando deixamos a Ilha de Atauro.
Foi esta a descrição que me fizeram quando regressava a Dili, num domingo ao fim do dia, depois de ter dado um passeio por Atauro. Será? Eu não consegui ver, o dia estava nublado. Azar o meu… . Não tive a sorte de ver a Ilha com forma de crocodilo.
2 links sobre a Lenda
1º link
anapintura,"anA marques", dili, timor, lenda, crocodilo,"lenda do crocodilo","noticias de timor" arte em timor
28 de junho de 2007
Para Ser Grande...
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
no mínimo que fazes.
(…)
Ricardo dos Reis (heterónimo de Fernando Pessoa)
comemorações do dis mundial da poesia 2008 evento com a pintura da anA sobre os poetas de lingua portuguesa Fernando Pessoa, ricardo dos reis, psicologia, ouro, colagem, pintura, ouro, anapintura, "anA marques" ,poema
19 de junho de 2007
Pedras no caminho ?
Click para saber mais sobre autor da frase
17 de junho de 2007
Pedras de Timor
2005/2006
Dia 23 de Agosto de 2005, cheguei no avião da Merpati Airlines, ao Aeroporto Internacional Presidente Nicolau Lobato em Dili
Tinham-me dito que havia tudo em Dili. Que não era preciso levar nada de Portugal.
Enquanto preparava a viagem fui lendo alguns sites,- com posts de 2001,2002- que relatavam o contrario. Dias depois constatava que o que tinha lido estava ainda muito perto da realidade.
Por via das duvidas decidi levar, também, a minha caixa de pastéis de cera aguareláveis.O papel compraria em Dili. No mínimo podia fazer alguns registos a aguarela ou pintar a pastel.
Felizmente em Timor existem, também, muitas pedras bonitas que ganham bonitas tonalidades molhadas pelo mar de Timor. Umas são fininhas como cartolina, com as arestas boleadas, outras em forma de coração, outras pareciam ter linhas enroladas, e uma tem uma figurinha que parece ter sido desenhada por uma criança de 3 /4 anos. Apanhei muitas, muitas.
A dada altura alguém me perguntou, não vais levar isso para Portugal, pois não?Pois sim.?!!.
Aqui vos mostro a minha colecção de pedras que pintei com figuras sentadas nos calcanhares. Umas apanhadas na Praia de Comoro nos fins-de-semana, outras em passeios ao fim de tarde na praia dos Coqueiros. Pintei cerca de 30. Ofereci algumas pelo Natal e outras quando deixei Dili. Adoro-as. Quando lhes pego sinto Timor.
anA
14 de junho de 2007
Canto IV - Lusiadas
Canto IV (e-89)
Em tão longo caminho e duvidoso
Por perdidos as gentes nos julgavam,
As mulheres c'um choro piedoso,
Os homens com suspiros que arrancavam.
Mães, esposas, irmãs, que o temeroso
Amor mais desconfia, acrescentavam
A desesperação e frio medo
De já não nos tornar a ver tão cedo.
Luis de Camões
anA marques anApintura escola lição ardósia
10 de junho de 2007
Homenagem a Bocage
80x100 cm
Ano 2004
Trabalho efectuado para a abertura de "2005 Ano Bocage" com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e a convite do Dr. Fernando António Baptista Pereira.
anApintura anA marques bocage nu ,Centro de estudos Bocageanos seu presidente Dr. Daniel Pires
31 de maio de 2007
António Aleixo
Há muitos que são alguém
mas no mundo onde alguém são,
nunca seriam ninguém
se alguém não lhes desse a mão.
anA marques poeta popular poesia cauteleiro vila real sto antónio anApintura
26 de maio de 2007
Ao Luis ...
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
anApintura anA marques pintura poema artista plastica pintora
20 de maio de 2007
Sentado nos calcanhares
18 de maio de 2007
Não é na Ericeira!!
A Ericeira
A Ericeira...
Que teimosa feiticeira
tanto me chama e seduz !
...
17 de maio de 2007
Mar Portuguez- Poema de Fernando Pessoa
MAR PORTUGUÊS
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da Dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
anApintura anA marques
Mar Meu. Poema de Xanana Gusmão
.............................................................
Pintura em Acrilico sobre tela (fragmento)
Mar Meu
Pudesse eu
prender entre os dedos
os suspiros do mar
e distribui-los
ás crianças
Pudesse eu
acariciar com os dedos
A suave brisa das ondas
e sentir cabelos
de crianças
Pudesse eu
sentir nos dedos
o beijo das espumas
e ouvir os risos
das crianças
Pudesse eu
tocar com os dedos
o sono do mar
e embalar os olhos
de crianças
Pudesse eu
ter entre os dedos
belas conchinhas
e fazer colares
p’ra as crianças
Oh, mar meu!
porque esperas?
porque não dás?
porque não sentes?
porque não ouves?
Imerso nos meus pensamentos
fui subitamente estremecido
Do mar, do meu mar,
vinham tremores
saídos de barcos
Olhei para o céu
que explodia
os suspiros do mar
eram choros de agonia
a suave brisa
o cheiro do pó e do sangue
o beijo das espumas
o estertor da morte
o sono do mar
as pedras da sepultura
e as belas conchinhas
desenhavam
o destino da Pátria!
16 de maio de 2007
Poema de Bocage 'Liberdade onde estás'
Liberdade onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não caia
Porque (triste de mim!), porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora?
Da santa redenção é vinda a Hora
A esta parte do mundo, que desmaia.
Oh!,venha... Oh!, venha e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!
Eia! Acode ao mortal que, frio e mudo,
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo.
Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és, e glória ,e tudo,
Mãe do génio e prazer, ó Liberdade!
Bocage
colagem Sadino poeta setubal"anA marques" anApintura Centro de Estudos Bocageanos seu presidente Dr. Daniel Pires
Poemas coloridos
Poema 'Aqui na orla da Praia' de Fernando Pessoa
Poema 'Interrogação' de Camilo Pessanha
Interrogação
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro a olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Camilo Pessanha