24 de fevereiro de 2011

Eu,tu,ele, nós,vós, eles




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Trabalho baseado no fime de REGGIO,G (Life as a war)
http://www.youtube.com/watch?v=bkxTmCWJE6A&feature=relmfu
A referência desta exposição é o filme REGGIO, G., Naqoyqatsi (life as War), New York, LLC and Miramax Film Corp., 2002. Se este arquivo do cinema não verbal procura transmitir ao espectador todo um fluxo da consciência histórica patente na realidade do nosso tempo, então os artistas foram convidados a pensar a questão: “O que é uma arte contemporânea?”. As respostas são dadas na forma de trabalho artístico.

Desta maneira surgiu ...o tema “Suportes da consciência contemporânea”. Embora um juízo imediatista tenha tendência para predicá-lo como difícil ou até pretencioso, a essa postura poderá responder-se que a vida de artista não é fácil (fácil é comer e beber), e que aqui existe a séria pretensão de fazer o observador pensar (e não apenas contemplar objectos). Isto porque, se o suporte é onde a obra se materializa e a consciência é o conceito que define a forma psíquica constituída pelo somatório dos conteúdos hereditários, sistemas de crença, experiência subjectiva da realidade e expectativas para o futuro, já o contemporâneo transporta consigo algum desconforto adicional, visto que, cada vez que o afirmamos referimo-nos ao mais recente momento decorrido no presente. Tal quer dizer que cada momento é uma nova manifestação do tempo e com esta surgirá (ou deveria surgir) algo sempre novo. Assim, se a arte é o exercício mais incondicionado da actividade humana, então o seu fazer actual não deve estar cerceado pela historicidade convencional dos estilos, ou pela obediência ao conforto das categorias.

Neste contexto posso dizer que as soluções aqui apresentadas reflectem a constante renovação do pensar, decorrida e materializada num tempo presente - a que chamo arte contemporânea.

José Neto
2011

13 de fevereiro de 2011

Convite




A referência desta exposição é o filme REGGIO, G., Naqoyqatsi (life as War), New York, LLC and Miramax Film Corp., 2002. Se este arquivo do cinema não verbal procura transmitir ao espectador todo um fluxo da consciência histórica patente na realidade do nosso tempo, então os artistas foram convidados a pensar a questão: “O que é uma arte contemporânea?”. As respostas são dadas na forma de trabalho artístico.

Desta maneira surgiu ...o tema “Suportes da consciência contemporânea”. Embora um juízo imediatista tenha tendência para predicá-lo como difícil ou até pretencioso, a essa postura poderá responder-se que a vida de artista não é fácil (fácil é comer e beber), e que aqui existe a séria pretensão de fazer o observador pensar (e não apenas contemplar objectos). Isto porque, se o suporte é onde a obra se materializa e a consciência é o conceito que define a forma psíquica constituída pelo somatório dos conteúdos hereditários, sistemas de crença, experiência subjectiva da realidade e expectativas para o futuro, já o contemporâneo transporta consigo algum desconforto adicional, visto que, cada vez que o afirmamos referimo-nos ao mais recente momento decorrido no presente. Tal quer dizer que cada momento é uma nova manifestação do tempo e com esta surgirá (ou deveria surgir) algo sempre novo. Assim, se a arte é o exercício mais incondicionado da actividade humana, então o seu fazer actual não deve estar cerceado pela historicidade convencional dos estilos, ou pela obediência ao conforto das categorias.

Neste contexto posso dizer que as soluções aqui apresentadas reflectem a constante renovação do pensar, decorrida e materializada num tempo presente - a que chamo arte contemporânea.

José Neto
2011

anA marques,anApintura, artista plástica

8 de fevereiro de 2011

Em Lisboa há dias assim .

Técnica mista sobre cartão - 10x15 cm - 2011
Em Lisboa há dias assim. Escuros .
Em Lisboa o rio Tejo também fica assim, cinzento e revoltado
Em Lisboa nos dias enevoados e cinzentos as aves voam apressadas e frenéticas .
Em Lisboa, nos dias assim , imagino-te ensolarada.
anA marques,anA pintura,artista plástica

3 de fevereiro de 2011

Sol de inverno

O cheiro do Rio Tejo , a tranquilidade e o calor do Sol desta manhã de Inverno, enfraquece a tristeza dos dias de "guerra" e dou início ao bronzeamento de Inverno.

anA marques, anapintura, artista plástica