23 de maio de 2008

140º Aniversário de Camilo Pessanha

CONVITE
Venham, divulguem, celebremos Camilo Pessanha.

Mentor Dr. Pedro Barreiros - Presidente da Direcção da Associação Wenceslau de Moraes.
Apoio do Museu das Comunicações -Lisboa
A Exposição inclui peças originais manuscritas por Camilo Pessanha, 1ª Edição de Clepsidra, 1ª edição das Elegias Chinesas e outros objectos do poeta assim como cartas de e para Ana de Castro Osório.

Pinturas de Pedro Barreiros ,Cruzeiro Seixas, anA , Carlos Marreiros, Nuno Barreto, Victor Hugo Marreiros, António Andrade, Armando Boaventura, Leal da Cãmara, Luis Manuel Gaspar, Rui Campos Matos, Tiago Manuel, Vasco, Victor Belem.


Homenagem a Camilo Pessanha exposição, Dialogo entre os Mundos, com apoio do Museu das Comunicações. anA, anA marques, pintora, artista plastica, poema, interrogação. Associação Wenceslau de Moraes convida anA marques a expor os seus trabalhos sobre Camilo Pessanha

15 de maio de 2008

Vulcão

Acrilico sobre tela - 100x80 cm - Ano 1998
A Ti
Deixa amar-te
Que o meu coração desespera.
Deixa-me tocar-te
Que o desejo sufoca-me.
Deixa-me beijar-te que o tempo
Escasseia.
Deixa-me olhar-te
Que os meus olhos reclamam.
LGA
Exposiçao no Espaço Sta Catarina -anA , com apoio da Jokerart Gallery
Associação Venceslau Moraes no Museu das Comunicações Exposição da anA.

7 de maio de 2008

Colagem

colagem - 80x60 cm - ano 2008
COLAGEM
Técnica das artes visuais e plásticas que permite produzir uma obra de arte recorrendo a vários materiais, geralmente dissemelhantes entre si, reagrupando-os num todo para comunicar um novo sentido. Picasso e Braque foram os primeiros cultores plásticos da colagem, inaugurando uma nova estética da fragmentaridade e da surpresa, explorando todas as possibilidades do cubismo. O material de suporte da colagem, que não se restringe já às artes visuais e plásticas, chegando à literatura, pode incluir: recortes de jornais e revistas, etiquetas, rótulos, bilhetes de espectáculos, receitas várias, etc. Trata-se, pois, de um conceito que necessita da citação e do pastiche. Trata-se, em primeiro lugar, de um acto de reapropriação de elementos preexistentes, mas que, isolados entre si, não formam um sentido. O artista procede à colagem não para recuperar um sentido perdido ou oculto, mas, muitas vezes, para parodiar sentidos esperados ou convencionais. A criação de uma colagem raramente tem como objectivo a restauração ou remediação de um sentido: visa antes a desintegração, a ruptura e o choque visual com os sentidos reconhecidos nos elementos colados.
Embora o recurso a alusões possa ser considerado uma forma de colagem, tão antiga quanto a própria literatura, esta técnica desenvolveu-se em particular no século XX, a partir das experiências cubistas, futuristas, dadaístas, surrealistas, e de todas as formas experimentais de arte, incluindo a literatura. Alguns textos exemplares da literatura modernista exploraram esta possibilidade criativa, por exemplo, Ulisses, de James Joyce, The Waste Land, de T. S. Eliot ou Cantos, de Ezara Pound; Apollinaire e Saint-John Perse recriaram-se com colagens dos seus próprios textos; Robert Francis também nos deu um bom exemplo de colagem literária no seu “Silent Poem”, onde agrupa palavras com forte sonoridade e grande impacte visual. Na literatura portuguesa, podemos ilustrar a técnica da colagem com o poema de Almada Negreiros «Mima-Fatáxa - Sinfonia Cosmopolita e Apologia do Triângulo Feminino». Trata-se de um texto declaradamente futurista, apoiado por um grafismo de vanguarda e que, provocadoramente, escolhe para tema os amores homossexuais de uma bailarina que Almada conhecera em Paris e cujo nome é uma colagem de estrelas parisienses:


Texto de Carlos Ceia
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